E tudo o que vejo é um vislumbre do teu olhar, lembro nitidamente da sensação da tua pela, e da urgência comedida misturada com um nervosismo indecifrável causados pela proximidade do teu rosto. O calor tão meu, e ao mesmo tempo tão perdido no espaço, a força com que me sinto arrebatada, como que atingida por pedras, lembro das minhas decisões e aceito que tudo isso não passa de fantasias mirabolantes criadas pela minha mente, que sedenta de carinho buscou em teus abraços encontrou a fonte mais cristalina. Sinto me doente, desanimada, perdida, e lágrimas rolam pela minha face, mas principalmente me sinto uma grande tola, pequena diante de todos os fatos e ao mesmo tempo tão infantil... Com um necessidade inacreditável de alguém que pudesse preencher todos os vazios que aqui há anos vem se formando.
-Karoline Avila.